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Célula do PCC monitorava rotina de autoridades de SP


Uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) vinha monitorando os hábitos de "agentes públicos", promotores de justiça e policiais, anotando horários e locais que frequentavam. Essa célula estava no centro da Operação Joboia, deflagrada nesta sexta-feira, 3 de maio, que resultou na prisão de 44 pessoas em 20 cidades do Estado de São Paulo. A principal suspeita do Ministério Público Estadual é que essa célula tinha missão de planejar ataques para responder à transferência dos líderes da facção criminosa para presídios federais, ocorrida há três meses.

A ação não alcançou todos os objetivos e, segundo a Polícia Militar, até o fim da tarde desta sexta (03), ainda havia buscas sendo feitas. Dos 50 mandados de prisão que seriam cumpridos nesta sexta, 17 suspeitos não foram capturados. Além das 33 prisões por mandado, os mais de 500 policiais que participaram da ação fizeram 11 prisões em flagrante, por crimes como tráfico de drogas e porte de armas, de suspeitos que passarão agora por audiências de custódia. Entre os flagrantes, foram quatro detidos na cidade de São Paulo, cinco em Ribeirão Preto e dois em Sorocaba.
Em entrevista coletiva realizada na sede do Ministério Público Estadual na tarde desta sexta, o subprocurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Surrubbo, afirmou que o enfrentamento a essa célula que colhia informações sobre as autoridades foi pensado para ocorrer em paralelo a outras investigações contra a facção, tocadas pelas unidades regionais do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e Santos.

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