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Farra de diplomas de políticos é desmascarada e perde credibilidade

                         Foto:  jornal eletrônico  aregiao
A farra de falsos diplomas de políticos está com os dias contados, ou pelo menos, custará caro se depender do Tribunal de Contas dos Municípios, que resolveu investigar o esquema de venda de títulos e honrarias para políticos pelo Instituto Tiradentes e a União Brasileira de Divulgação (UDB). As entidades alegam “fazer pesquisa” mas não é verdade.
Qualquer um pode pagar e ter seu nome divulgado como “melhor” vereador ou prefeito, com direito a diploma, medalha e declarações de falso “orgulho pelo trabalho feito”. O prefeito do Município baiano de Itabuna, Fernando Gomes, por exemplo, foi “eleito” um dos 100 Melhores Prefeitos do país mesmo com uma gestão caótica.
Ele foi “premiado” pela UDP, junto com Precioso, prefeito de Paulista (PE). só que Precioso é um... jegue. A equipe do Fantástico, da Rede Globo, comprou o diploma de “melhor prefeito” para ele, com a UDP achando que se tratava de um político real.
Já o Instituto Tiradentes vendeu medalhas para vários políticos no sul da Bahia, incluindo Jamil Ocké , os vereadores Lukas Paiva, de Ilhéus; Roseli, de Buerarema e Luciano Barbosa Lessa, de Coaraci; os prefeitos de Itapé Naeliton Rosa Pinto e Ibicaraí, Lula Brandão.
Pagos por nós
O TCM levantou que estas “homenagens” e “prêmios” são pagos com dinheiro público, assim como passagens, hospedagens e alimentação dos “agraciados” para receber o diploma ou medalha em eventos fora da cidade.
Os prefeitos e vereadores sofrerão processo judicial para devolver todo o dinheiro. Por enquanto, o TCM já detectou “honrarias” compradas por políticos de 26 prefeituras e 30 câmaras municipais baianas. A maioria diz que “não pagou, foi escolhido”, mas o TCM pensa diferente. 

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