Mercado de trabalho encolhe em Itabuna e Ilhéus exigindo competência e ação
Por: www.aregiao.com.br com modificações e adaptações de Bento Quinto.
Vista parcial de Itabuna, cidade com mais de 200 mil habitantes
Vista parcial de Itabuna, cidade com mais de 200 mil habitantes
Nas cidades de Itabuna e Ilhéus, no sul da Bahia, é cada vez mais difícil encontrar um emprego e a multidão de demitidos aumenta todo mês. Só neste ano, entre janeiro e maio, Itabuna perdeu 356 postos de trabalho, a maioria no Comércio (-268) e nos serviços (-123), seguidos da Agropecuária (-55).
Movimento na Avenida do Cinquentenário, centro de Itabuna
Os Serviços Públicos (-8) e a Administração Pública (-3) também foram deficitários. Os únicos setores a abrir vagas foram a Indústria, com 86; a Construção com apenas 14 e a Extração Mineral com somente um emprego gerado neste ano.
O resultado “menos pior” foi o de maio, com a criação de 10 novos empregos, fruto de 725 admissóes e 715 demissões. Mas ficou longe de compensar as 356 vagas perdidas neste ano e as 1000 na soma dos últimos 12 meses.
Em Ilhéus a realidade é ainda mais grave, já que só um setor (Extração) criou vagas de trabalho e, ainda assim, só duas. Dos 267 empregos perdidos, 106 foram em Serviços, 91 no Comércio, 24 na Indústria, 22 na Construção, 21 na Agropecuária, 5 nos Serviços Públicos.
Vista parcial de Ilhéus privilegiada pelas praias muito belas
Em maio, só contrário de Itabuna, Ilhéus perdeu mais 23 empregos, resultado da fraca movimentação de 504 admissões e 527 dispensas. Porém, na soma dos últimos 12 meses o saldo é positivo, com 56 vagas.
Resto da Bahia
A Bahia, em mais um mês, conseguiu ter saldo positivo de empregos (5.935), o que mostra que o problema de Itabuna e Ilhéus não deriva só da crise nacional e sim de gestões sem planejamento nem projetos, que falham em atrair empresas.
Em maio, o melhor setor na Bahia foi o da Agropecuária, com geração de 4.368 novos empregos, seguida da Indústria (1.363), Serviços (607), Serviços Públicos (185), Administração Pública (175) e Extração Mineral (42). As perdas ocorreram na Construção (-392) e Comércio (-413).
Em maio, os municípios com melhor desempenho foram Juazeiro (2.017), Eunápolis (1.679), Conceição do Jacuípe (403), Luis Eduardo Magalhães (272) e Vitória da Conquista (267). Os piores, Salvador (-1.248), Jequié (-212), Alagoinhas (-117), Conceicao do Coité (-77) e Serrinha (-67).
Já na soma de janeiro a maio, os melhores foram Feira de Santana (2.938), Vitoria da Conquista (1.122), Salvador (1.087), Juazeiro (850) e Campo Formoso (774). Os piores do ano são Lauro de Freitas (-1.764), Camaçari (-1.241), Jequié (-1.164), Cruz das Almas (-437) e Santo Estevão (-325).
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